Gosto de um método mais participativo, onde os alunos contribuem com ideias, onde os professores promovem debates acerca de determinados assuntos, onde não haja alienação dos adolescentes e jovens, mas que eles mesmos sejam protagonistas, busquem a informação. Confesso que meu tempo de escola, não gostava muito de buscar a informação, mas hoje me faz falta. É preciso criar o hábito, desde casa, passando pela escola e levando pra vida. Hoje com a internet acessível a praticamente todos, fica mais fácil, mas cada tempo possui seus desafios.
Quando se fala em educação podemos citar alguns pensadores. Gosto muito de Paulo Freire que traz conceitos de educação participativa. Ele diz que “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. Essas possibilidades devem ser criadas na escola. O acesso a educação é um direito básico que as crianças e adolescentes tem, porém nem sempre é assim que acontece. Ainda há muitos fora da escola.
Se não há educação em casa ou numa escola, em algum lugar os adolescentes vão aprender algo. Mas nem sempre esse aprendizado é para o bem. Muitas vezes até por questões de sobrevivência esses adolescentes que não tiveram acesso a educação em alguma instituição, começam a roubar, usar drogas, entram para o tráfico e com o tempo não sentem pudor se precisar matar alguém, isso se não morrerem antes. Devemos culpá-los, portanto? Já não tiveram condições dignas de vida e ainda querem colocá-los junto com outros bandidos em presídios que já estão superlotados. Mas é um assunto para outro momento.
A reflexão que trago é em relação à educação. Precisamos criar novas lideranças e a escola é um bom lugar pra identificarmos esses novos potenciais. Os Grêmios Estudantis são um bom espaço para despertar e possibilitar que os adolescentes e jovens possam contribuir com a instituição de ensino e que entendam como funciona um processo democrático de tomada de decisões. Mas é preciso que a própria instituição possibilite que isso aconteça, dando abertura e autonomia para a agremiação. É preciso ouvir os jovens, também nas escolas, e ao mesmo tempo possibilitar que eles falem. Despertar o senso crítico na juventude é muito importante, mas não de forma que aliene os mesmos.
A Pastoral da Juventude realiza todos os anos a Semana do Estudante em todo o Brasil. A semana foi de 05 a 11 de agosto e traz reflexões atuais, bem como contribui para os jovens debatam sobre a educação. O tema proposto foi “Juventude e Educação” e o lema: “Juventude do Campo e da Cidade: na luta pela educação que queremos!”. A ideia é mostrar que não ficamos somente na igreja, mas que nos preocupamos com a vida da juventude e lutamos pela efetivação das políticas públicas para juventude, sendo a educação um importante instrumento na luta contra a violência.
Sempre vou tentar abordar temas referentes à juventude. Nas próximas edições já teremos mais detalhes do Estatuto da Juventude, trazer a importância dos conselhos da juventude, argumentar sobre a redução da maioridade penal entre outras questões que possam interessar aos jovens. Fraterno abraço!
Rodrigo Jung
Estudante de Jornalismo
Coordenador diocesano da Pastoral da Juventude
Presidente Municipal do Conselho da Juventude
Se não há educação em casa ou numa escola, em algum lugar os adolescentes vão aprender algo. Mas nem sempre esse aprendizado é para o bem. Muitas vezes até por questões de sobrevivência esses adolescentes que não tiveram acesso a educação em alguma instituição, começam a roubar, usar drogas, entram para o tráfico e com o tempo não sentem pudor se precisar matar alguém, isso se não morrerem antes. Devemos culpá-los, portanto? Já não tiveram condições dignas de vida e ainda querem colocá-los junto com outros bandidos em presídios que já estão superlotados. Mas é um assunto para outro momento.
A reflexão que trago é em relação à educação. Precisamos criar novas lideranças e a escola é um bom lugar pra identificarmos esses novos potenciais. Os Grêmios Estudantis são um bom espaço para despertar e possibilitar que os adolescentes e jovens possam contribuir com a instituição de ensino e que entendam como funciona um processo democrático de tomada de decisões. Mas é preciso que a própria instituição possibilite que isso aconteça, dando abertura e autonomia para a agremiação. É preciso ouvir os jovens, também nas escolas, e ao mesmo tempo possibilitar que eles falem. Despertar o senso crítico na juventude é muito importante, mas não de forma que aliene os mesmos.
A Pastoral da Juventude realiza todos os anos a Semana do Estudante em todo o Brasil. A semana foi de 05 a 11 de agosto e traz reflexões atuais, bem como contribui para os jovens debatam sobre a educação. O tema proposto foi “Juventude e Educação” e o lema: “Juventude do Campo e da Cidade: na luta pela educação que queremos!”. A ideia é mostrar que não ficamos somente na igreja, mas que nos preocupamos com a vida da juventude e lutamos pela efetivação das políticas públicas para juventude, sendo a educação um importante instrumento na luta contra a violência.
Sempre vou tentar abordar temas referentes à juventude. Nas próximas edições já teremos mais detalhes do Estatuto da Juventude, trazer a importância dos conselhos da juventude, argumentar sobre a redução da maioridade penal entre outras questões que possam interessar aos jovens. Fraterno abraço!
Rodrigo Jung
Estudante de Jornalismo
Coordenador diocesano da Pastoral da Juventude
Presidente Municipal do Conselho da Juventude
Esse texto foi publicado no Jornal Portal Missal, jornal de circulação no município de Missal. São 3 edições cada mês. A partir de agora, todas as edições terão uma coluna assinada por Rodrigo Jung, onde abordará a temática Juventude.
