Temos muitos desafios. Trabalhar com os jovens não é tarefa fácil. Sabemos disso e cada atividade proposta percebemos mais e mais os desafios. Mas são eles que possibilitam o crescimento, é com os desafios que aprendemos a lidar com as mais variadas situações da realidade juvenil. Além de tudo isso que já é tarefa difícil, a realidade juvenil em nossa Diocese é muito diversificada, e não podia ser diferente, isso faz parte da característica dos jovens.
Muito se fala em dar oportunidades aos jovens. "A igreja recebe os jovens de braços abertos", "A comunidade possibilita que os jovens participem", "precisamos ideias novas". Será que tudo isso acontece na prática ou são meros discursos. Nós jovens esperamos que seja assim mesmo, mas não porque a Campanha da Fraternidade tem como tema juventude, não porque em 2013 acontece a JMJ no Brasil, não por que esse ano está sendo considerado o ano da juventude.
O trabalho com os jovens deve acontecer constantemente. As temáticas que envolvem jovens e adolescentes devem ser levantadas em qualquer ocasião. Mas alguns (de um modo geral) esquecem que não adianta agora vir com inúmeras cobranças aos jovens, se antes não foi dado oportunidade, se antes não existia protagonismo. Isso tudo serve agora, para que todos parem e reflitam se a "Renovação" da igreja esteja realmente acontecendo, se o jovem está participando de forma efetiva, ou é apenas um mero espectador cheio de obrigações impostas.
Nosso primeiro desafio agora é fazer um bom trabalho a partir da Campanha da Fraternidade, que esperamos que seja uma mola propulsora nos trabalhos dos grupos. Mas pra isso é preciso deixar o jovem participar, ter ideias, deixar que os jovens errem também, afinal é com os erros que a gente aprende a fazer. Nos primeiros passos de nossas vidas é caindo que a gente aprende a levantar e ter coragem de seguir em frente. Claro que sempre temos alguém pra dar aquela forcinha e aquele suporte, mas andamos com nossas própria pernas.
Portanto jovens, não desanimemos, sejam fortes e persistentes na luta, na caminhada. Temos uma boa oportunidade agora e não devemos desperdiça-la. Precisamos de informações, queremos participar, queremos discutir sobre as problemáticas, propor políticas públicas, formar novos líderes, formar pessoas que façam o bem, que defendam a vida. Mãos a obra pessoal, afinal "Não somos nem melhores, nem piores. Somos iguais. Melhor é a nossa causa!"
Fraterno abraço de toda a coordenação da PJ Diocese de Foz do Iguaçu, que deseja um 2013 de muitas bençãos e conquistas! Paz e bem Galera!
Rodrigo Jung
Rodrigo Jung