O exercício da memória não é nada linear. Foram 25 anos, um tempo de júbilo, tempo de realizar um jubileu para identificar todas as riquezas que acumulamos em nossas histórias pessoais e da evangelização da juventude através da ação eclesial, realizada pelas Pastorais de juventude seja a partir dos vínculos nas comunidades eclesiais, seja dos vínculos nos lugares vitais. Diante de uma sociedade que prega o isolamento, e anuncia o individualismo; que concentra as riquezas cada dia mais e exclui e mata crianças, jovens, adultos e idosos em várias partes do mundo (sem água, comida, moradia, saúde, terra); que provoca a migração de milhares de povos; que promove o tráfico de pessoas; que organiza máfias... exige de nós que, assumimos o nosso batismo, e procuramos vivenciar o seguimento de Jesus de Nazaré, como discípulos e missionários, que desmontemos estas estruturas. Em nosso compromisso com a vida em abundância, com a construção do Reino de Justiça, anunciado por Ele, temos que organizar um movimento de conversão – rumo à Jerusalém, lugar da causa assumida, da vida ressuscitada.
Por Carmem Lucia Teixeira
Coordenadora da Casa da Juventude, educadora de escola pública, assessora do Setor Juventude-CNBB (1998 -2003), Equipe Latina Americana (1999-2003), Equipe de Revisão do livro Civilização do amor – CELAM (2008 -2011). Outubro/2010.
Autor/Fonte: Carmem Lucia Teixeira