O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, acolheu as entidades e destacou a importância desta união. “Sentimos a necessidade de nos encontramos e buscamos um caminho comum para uma reforma política. Essa reforma não virá do Congresso. Mas se a sociedade organizada se manifestar e buscar conjuntamente uma preposição de reforma política, com certeza o Governo será sensível”. O secretário lembrou que a CNBB vem trabalhando há muito tempo a questão da reforma em diálogo com outras entidades e convocou a todos: “Que possamos juntos buscar o bem do nosso querido Brasil”.
O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação da CNBB, dom Joaquim Mol, disse que a Conferência acredita na possibilidade de construir uma unidade com os elementos convergentes entre as entidades. De acordo com o bispo, não bastam apenas debates, mas esforço conjunto pela reforma política. “Considerando a reforma mais uma vez necessária e urgente, queremos acreditar que haja uma possibilidade maior de acontecer neste momento em que estamos vivendo. Precisamos apresentar nossas propostas ao Governo e exigir que elas sejam contempladas. Há muitos brasileiros sedentos desta reforma política”, apontou dom Joaquim.
O bispo relembrou as reações da juventude e diversos segmentos da sociedade contra o processo de corrupção no Brasil. Para dom Mol, a inclusão social é um dos caminhos para melhorar o exercício da cidadania e a participação dos cidadãos na cobrança ao Governo. “Precisamos considerar que diante do cenário não podemos ficar quietos e parados ou trabalhando isoladamente. O esforço de cada entidade aqui representada é uma iniciativa de unir ideias, inteligência, as forças e projetos para fazer avançar as transformações no país”, reforçou.
Durante a reunião, cada entidade colaborou com ideias e sugestões. Após os debates foram traçados cinco pontos de ação a partir do consenso geral, são eles:
O bispo relembrou as reações da juventude e diversos segmentos da sociedade contra o processo de corrupção no Brasil. Para dom Mol, a inclusão social é um dos caminhos para melhorar o exercício da cidadania e a participação dos cidadãos na cobrança ao Governo. “Precisamos considerar que diante do cenário não podemos ficar quietos e parados ou trabalhando isoladamente. O esforço de cada entidade aqui representada é uma iniciativa de unir ideias, inteligência, as forças e projetos para fazer avançar as transformações no país”, reforçou.
Durante a reunião, cada entidade colaborou com ideias e sugestões. Após os debates foram traçados cinco pontos de ação a partir do consenso geral, são eles:
1 - Afastamento do poder econômico nas eleições;
2 - Necessidade de reformular no sistema político;
3 - Regulamentação do artigo 14 da Constituição sobre a participação popular;
4 - Melhorar a representação da sociedade no campo político: indígena, mulheres etc;
5 - Fidelidade partidária e sistema partidário.
Para concretizar esses pontos estratégicos pela reforma, os participantes escolheram uma coordenação, formando um grupo das entidades: CNBB, CONIC, CUT, Plataforma dos Movimentos Sociais pela reforma do sistema político e MCCE.
De acordo com o secretário executivo do Centro Nacional de Fé e Política da CNBB (Cefep), padre José Ernanne Pinheiro, a reunião teve bom êxito a partir da proposta inicial pela busca da unidade. “Todas as entidades demonstram que querem trabalhar em conjunto. A coordenação escolhida vai tentar a partir do respeito da autonomia das entidades, buscar estabelecer um compromisso comum pela reforma política”, destacou o padre.
De acordo com o secretário executivo do Centro Nacional de Fé e Política da CNBB (Cefep), padre José Ernanne Pinheiro, a reunião teve bom êxito a partir da proposta inicial pela busca da unidade. “Todas as entidades demonstram que querem trabalhar em conjunto. A coordenação escolhida vai tentar a partir do respeito da autonomia das entidades, buscar estabelecer um compromisso comum pela reforma política”, destacou o padre.
Fonte: CNBB